Quimioterapia

A quimioterapia compreende o uso de agentes quimioterápicos (ou anti-neoplásicos) orais ou endovenosos. É um tratamento sistêmico, ou seja, atingi o câncer em todo o corpo. Existem vários tipos de quimioterapia, com diferentes indicações e diferentes efeitos colaterais.

Não, nem todas neoplasias são tratadas com quimioterapia. Dependendo do tipo de tumor e do estágio da doença, o tratamento varia entre: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e endocrinoterapia. Em alguns casos, mais de um tipo de tratamento está indicado, algumas vezes de forma concomitante ou sequencial.

• Tratamento de tumores metastáticos. Quando o câncer evoluiu com implantes, metastáses, e não está mais localizado em um ponto, não sendo passível de tratamento cirúrgico.
• Tratamento concomitante com radioterapia. Em algumas situações, usa-se uma baixa dose de quimioterapia durante os dias de tratamento com radioterapia, para aumentar o seu efeito.
• Tratamento neo-adjuvante, ou antes da cirurgia. Em alguns casos, o tumor ainda está localizado, mas está próximo a estruturas nobres e uma cirurgia torna-se muito complexa. Nestes casos, é possível realizar quimioterapia antes, para reduzir o tamanho do tumor.
• Tratamento adjuvante, ou após a cirurgia. Em alguns casos, mesmo quando a cirurgia é completa e todo o tumor foi retirado, é possível que existam células neoplásicas escondidas no organismo. Nestes casos, é recomendada a quimioterapia complementar.

Existem algumas quimioterapias na forma de comprimido, mas a maioria é endovenosa. O paciente vem a um ambulatório de quimioterapia, senta em uma poltrona, recebe algumas medicações endovenosas (para evitar náuseas e alergias) e depois a quimioterapia, Após o término, retorna para casa. Dentro os tratamentos mais comuns, eles devem se repetir a cada 2 ou 3 semanas. Durante a infusão da quimioterapia, o paciente fica acordado, pode se alimentar e ir ao banheiro. Em alguns centros, é permitido inclusive a presença de acompanhantes.

Não. Existem medicações que não levam a perda de cabelo. Isso não significa que são mais fracas, apenas são diferentes. Em geral, quando há perda de cabelo, ela é mais visível cerca de 1 mês após o início do tratamento e o cabelo geralmente volta a crescer quando a quimioterapia é completada.

É normal os pacientes ficarem com receio antes de iniciar o tratamento, principalmente pelo risco de efeitos adversos e complicações. Boa parte das complicações são previsíveis e, hoje em dia, temos medicações adequadas para controlar vômitos, infecções e outros problemas. Fora isso, se uma combinação de quimioterápicos for muito tóxica, o oncologista pode sugerir uma troca de medicamentos, para que os efeitos colaterais sejam mínimos. Inclusive, alguns pacientes conseguem trabalhar durante o tratamento.

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